quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

BRASAS DO CLUBE

Faltando poucos dias para o fim do ano, apresentamos a Brasília 77 do amigo Bruno Lara, do Rio de Janeiro. Na verdade, esta linda brasa pertence ao seu avô Ruy, foi adquirida zero km na antiga concessionária Petrópolis Veículos, na região serrana e, como ressalta Bruno, faz parte da vida de toda sua família. Ela faz companhia a um raro Passat 80 marrom monocromático, também comprado zero quilômetro e igualmente de propriedade do Sr. Ruy. Parabéns, Bruno, a você e a seu avô pela bela dupla!

sábado, 25 de dezembro de 2010

FELIZ NATAL E PRESENTE

É claro que não se deve perder de vista o real porquê do Natal, bem como devemos deixar nossos corações serem tocados nesta data especial. Mas Natal também é tempo de presentes, principalmente para as crianças. Então, para as "crianças grandes" apaixonadas por seus "brinquedinhos", vai o presente que Papai Noel deixou para voces! Feliz Natal a todos!

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

ENTREVISTA COM O CRIADOR

Entrevista transcrita na íntegra do site Volkspage.net com Márcio Lima Piancastelli, o designer criador da VW Brasília e participante de outros projetos importantes na Volks.


Fusca e Karmann-Ghia deram cara e formato ao veículo; em nove anos, pelo menos 1 milhão de unidades foram vendidas para o mundo.

Na década de 70, a pedido do presidente da Volkswagen no Brasil, Rudolf Leiding, o estilista de carros da multinacional Márcio Piancastelli recebeu o desafio de projetar um veículo que oferecesse conforto e comodidade para a família. A única recomendação: pequeno por fora e amplo por dentro e com a confiabilidade do Fusca. Então, mãos à obra... Estava lançada a chance de produzir o primeiro automóvel exclusivamente nacional - a Brasília.
Com lápis e folha na mão, Piancastelli começou a traçar o carro com base no modelo do Fusca, mas a figura ficou muito estreita. Depois, utilizou o formato do Karmann-Ghia. O resultado: “Ganhamos largura”, lembra o ex-estilista. Do início ao fim, foram mais de quarenta tentativas até chegar ao esboço final.
Depois de pronto o projeto no papel, o segundo passo: construir o modelo de arame rígido e amarrá-lo em uma espécie de gaiola, para obter a visualização do espaço e das proporções da parte de dentro do veículo. Por fim, o revestimento com gesso e a pintura com tinta automotiva. “Tínhamos de montar tudo: banco, painel. Foi um trabalho de co-produção”.
E, mesmo assim, o responsável por chefiar o projeto não quer nem ouvir falar em título de inventor da Brasília: “Não foi uma invenção porque foi feito em cima de um modelo de Fusca como, por exemplo, o motor traseiro”.
Acompanhe a entrevista do ex-projetista de veículos da Volkswagen do Brasil Márcio Piancastelli que revela à jornalista Sandra Riva fatos intrigantes sobre o automóvel, as dificuldades para concluir o projeto e ainda faz críticas à automação.

SANDRA RIVA: A Brasília surgiu após o fenômeno Fusca e da necessidade de apresentar um carro diferente, já que os concorrentes na época estavam lançando seus modelos, como o Chevette, da General Motors. Como foi essa criação? De onde surgiram as idéias para, por exemplo, capacidade do motor, características estéticas?

MÁRCIO PIANCASTELLI: O presidente da Volkswagen do Brasil Rudolf Leiding queria um carro pequeno por fora como o Fusca, com vidros grandes e que pudesse andar por todos tipos de terrenos.

SR: Na época era difícil se sobressair entre os estrangeiros, pois o Brasil não tinha o conceito de país produtor de estilos de carros.

MP: Era difícil. Fomos em 76 para a Alemanha apresentar a Brasília e o projeto do carro SP II , mas o sindicato alemão tinha restrições com estrangeiros e praticamente brecaram o projeto, além do problema da crise do petróleo de 73, em que não podiam fabricar um carro esporte em época de crise, pois não era viável. O (Rudolf) Leiding mandou nossos desenhos para a Porsche. Eles mexeram no motor e nós fizemos, aqui, o projeto do SP II, que era um derivado da Variant, com motor dianteiro do Passat. Pena que não vingou! Existia muito preconceito. Quando nós chegamos lá em 76, o chefe de estilo da fábrica da Alemanha criticou a Brasília, um produto todo nacional. O Jota, que era também um estilista da Volks na época, disse: - O senhor critica a Brasília, mas fomos nós que fizemos. E vocês, que não fizeram o Golf (carro que estava substituindo o Fusca) ? Ele ficou calado!

SR: Qual seria a diferença da Brasília II para o primeiro modelo?

MP: O que iria sair diferente da Brasília era o motor dianteiro. Chegamos a fazer até um protótipo com refrigeração a água. Era um carro maravilhoso, inclusive o desempenho, não vingou por causa do projeto do Gol (que não era todo nacional). Isso foi em 76. Continuamos pesquisando o motor dianteiro para a Brasília, inclusive para o projeto do Gol (dizem que quem testou o protótipo da Brasília II com motor dianteiro falou que era melhor que o Gol. Era mais largo).

SR: O senhor apontaria algo que pudesse ter mudado na Brasília?

MP: Sim, o motor. Gostaria que fosse na frente, é muito barulhento. Quando ia viajar com minha família para Belo Horizonte, o carro ia lotado.

SR: O que o senhor acha dos novos modelos e conceitos?

MP: As formas dos carros de hoje são muito estranhas, os carros são redondos, como se alguém tivesse cortado com um machado. Gosto muito dos carros conceito, por exemplo, um carro da Volks que estava exposto numa feira em Nova York, cujas portas abrem para cima.

SR: De quais outros projetos o senhor participou?

MP: O meu primeiro projeto foi o TL. O (Rudolf) Leiding ficou satisfeito, porque na Alemanha já existia um TL que foi feito em cima de um outro carro 1600 Hatch. Ele falou que queria um no Brasil. Lembro que era setembro e ele queria o protótipo pronto para o fim do ano. Pegamos uma Variant, cortamos o teto (perto da traseira), nem fizemos o desenho, foi direto. Colocamos madeira na estrutura, gesso e em três meses o protótipo estava pronto com chapa e pintura. O presidente então nos chamou no escritório, na diretoria da Volkswagen que ficava no Ipiranga, tirou o talão de cheque e foi chamando um por um para dar uma bonificação em dinheiro. Em dinheiro, hoje, seria mais ou menos R$ 5 mil. Nunca tinha visto isso!


SR: O senhor lembra de algo interessante, engraçado que aconteceu ao longo desses anos?

MP: Foi relativo ao modelo aprovado do SP II. No desenho, não representava tanto, mas na maquete, que era 1 X 4 (o tamanho do desenho é multiplicado por 4), o nariz do carro ficou muito comprido. Ia ficar com um metro de frente de carro, o que na verdade era pra ficar com 40 centímetros. E o pior era que o diretor de engenharia tinha dado ordens para que a maquete ficasse guardada em um quarto fechado, onde ninguém pudesse mexer.
Eu pensei: - Minha nossa senhora! Como vamos consertar isso ai? Vamos perder esse projeto?
Reunimos o pessoal e trabalhamos por 4 horas no corte da maquete, refizemos tudo para ninguém perceber. No dia seguinte, o Leiding pediu pra ver a maquete. Ele olhou e não percebeu nada. Talvez até tenha reparado, mas não achou ruim. O outro diretor da Volkswagen, o Paulo Ivani, se percebesse daria a maior bronca. Outro fato engraçado, é que esse mesmo diretor tinha medo de que nós fizéssemos os desenhos coloridos. Ele não queria que fossem artísticos, queria que fossemos mais técnicos e que se nós fizéssemos coloridos, nos mandaria embora. No dia em que fomos apresentar os desenhos do SP II para o Leiding julgar, fizemos alguns coloridos e ele adorou. No dia seguinte, o Ivani foi falar que não ia nos mandar embora porque o Leiding gostou dos desenhos coloridos, mas que, na verdade, devia ter mandado o Jota (integrante da equipe) embora. E eu respondi que deveria ter me mandado também, porque fui eu que mandei ele colocar desenhos coloridos.

BOX:
Marcio Lima Piancastelli trabalhou como projetista de veículos durante 28 anos. Hoje, trabalha como designer de eletrodomésticos e está empenhado em um projeto que resgata a história dos tipos de automóveis do último século. Por ser encabulado ou até mesmo na época mal informado em relação a patentear marcas, deixou de lançar um carro que havia desenhado há muitos anos, o que, hoje, seria semelhante ao carro Uno, da Fiat.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

BRASAS DO CLUBE

Esta 1976 alinhadíssima é do Carlos, de Barra Bonita-SP. E não se pode dizer que só a Barra que é bonita por lá: basta olhar as fotos desta Brasília. Aliás, Brasília não, Brankinha®, já famosa por aquelas bandas. E não para por aí: Carlos, além de adorar sua "cria" (como ele mesmo se refere a ela), é um aficcionado por VW's a ar em geral, tem um vasto material sobre o assunto e logo vai estar nos disponibilizando, para que todos do Clube possam usufruir. Portanto, senhores, aguardem por novidades!

 
 
 

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

BRASA & GIRLS

Não é todo dia que duas beldades se encontram...

sábado, 11 de dezembro de 2010

BRASAS DO CLUBE

Apresentando a brasa do amigo Delgado, de São Paulo capital. Brasília 78, super conservada por dentro e por fora, motor de dupla carburação, vidros verdes e vigia traseiro com desembaçador. Além de ser o primeiro ano dos novos pára-choques e lanternas. Ou seja, tudo de melhor daquele ano. Parabéns!

 
 
 

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

FOTO HISTÓRICA

Uma fotinha histórica para comemorar os mais de 2000 acessos ao site do clube:

sábado, 4 de dezembro de 2010

CLÁSSICO DO DESIGN

A revista "Continuum Itaú Cultural", de mídia impressa e também on-line, elegeu, na sua edição de maio de 2008, oito clássicos do design brasileiro. Adivinhe quem estava presente:


Quem quiser conhecer a edição completa, o link é este aqui:

sábado, 27 de novembro de 2010

TOP 10: BRASAS FAMOSAS

Uma nova série TOP 10, sobre as Brasílias reconhecidas nacional e internacionalmente. Como voces podem perceber, as poucas presentes na mídia e no imaginário das pessoas são marcantes. Acompanhe:

1. BRASÍLIA AMARELA DOS MAMONAS

Eternizado pela canção "Pelados em Santos" de 1995 da banda Mamonas Assassinas, faz com que toda referência feita sobre Brasílias para os não-aficcionados do carro seja seguida pela pergunta "É amarela?". A perenidade da ligação entre a brasa, a cor e o grupo musical contrasta com a passagem fugaz dos Mamonas pela mídia, vítimas de acidente aéreo no início de 1996.



2. NEW BRASÍLIA

Lançado pelo designer Du Oliveira através do seu blog "Irmão do Décio", fez com que algumas pessoas pensassem mesmo se tratar de um estudo para relançamento da brasa, tamanha a qualidade do projeto. Virou notícia também em outros sites voltados para automóveis.



3. BRASÍLIA DO SEU BARRIGA (CHAVES)

No seriado Chaves, Seu Barriga é visto como proprietário de uma Brasilia que, na época das gravações (final da década de 70) era um carro novo fabricado no México e, por isso, dotado de certo status. A cena de humor fica por conta do Chaves dizer que o carro é dele por tê-lo achado na rua. Em outro capítulo, Chaves se oferece para lavar o carro em troca de uma gorjeta, culminando com um surto de gripe que atinge o Seu Barriga, Dona Florinda e Quico por terem se molhado ao ar livre. Como curiosidade, percebe-se que foram duas Brasílias usadas: uma nas primeiras temporadas do seriado (até 1978), outra nos episódios finais (na retomada das gravações), atendendo a pedidos (início da década de 80).


4. BRASÍLIA DO SEU MADRUGA

Na verdade, uma montagem-sátira do cartaz de divulgação do filme "+ Velozes + Furiosos". Roda a internet até hoje entre os fãs do "onipresente" Seu Madruga.


5. BRASÍLIA DO WORLD CUP RALLY

Em maio de 1974 participou do World Cup Rally, ou Rali da Copa do Mundo. Nas mãos do piloto Cláudio Mueller e do navegador Carlos Weck, saiu de Londres em 5 de maio, atravessou o Canal da Mancha, passou pela França e Espanha, e novamente cruzou o mar chegando ao Marrocos. Voltou pela Tunísia, Itália, Grécia e chegou em Munique, na Alemanha, em 25 de maio. Levava dois estepes sobre o teto, tinha quatro faróis de longo alcance, rodas de liga leve e radiador de óleo do Jeep Cherokee para agüentar a maratona. Não chegou em primeiro, mas também não fez feio: dos 75 carros da largada, 22 chegaram, com a Brasília em 12o. lugar! Suportou um rali que era considerado o mais perigoso do mundo, e que teve novas edições canceladas por conta dos riscos. A história completa é matéria da revista Fusca e Cia. deste mês.


6. BRASÍLIA DO INGO HOFFMANN

Ingo Hoffman, com seu Brasília azul da equipe Creditum, número 17, fez muito carro de maior potência comer poeira na extinta Divisão 3. Ganhou o campeonato paulista de 1974 na classe A (até 1.600 cm3). Em 2004, um fã chamado César Carboni construiu uma com toda a assesoria do próprio Ingo e deixou a pintura aos cuidados de ninguém menos que Cid Mosca. Esta era inspirada nos carros de competição patrocinados pela petrolífera Gulf.


7. BRASÍLIA KERB SNAKE

Como muitos devem saber, a Brasília foi exportada para vários países, inclusive para Europa. O Inglês Paul Medhurst viu em uma simpática VW Brasilia, descuidada em Portugal, uma boa base para um projeto diferenciado uma vez que este modelo não é muito comum por lá. Encaminhou direto para a oficina Type 3 Detectives - T3D na Inglaterra, onde a pacata Brasilia viria a ser completamente modificada, tornando-se um exemplar bastante admirado. Nascia então o projeto Kerb Snake. Chamando atenção tanto por sua exclusividade quanto pelo ótimo trabalho efetuado, a VW Brasilia Kerb Snake foi considerada um dos carros Top 20 num dos maiores eventos relacionados a VWs na Europa: o Volks World em 2009.


8. BRASÍLIA MUD and ROAD

Brasília pertencente a um grupo belga que promove passeios e aventuras em terrenos acidentados e trilhas off-road em geral somente com VW's a ar preparados. Faz grande sucesso, principalmente em eventos de exposição pela Europa.

Site: http://mud-and-road.skynetblogs.be/


9. BRASÍLIAS DO LATA VELHA

Mais conhecidas pelas atrocidades cometidas e pelo mau gosto empregado pelas oficinas contratadas do programa Caldeirão do Hulk do que propriamente por algo de real importância. Se adequam facilmente ao perfil do site "Bizarrices Automotivas"... São responsáveis, entre outros, pelo triste fim de uma Brasília 4 portas.


10. BRASÍLIAS DO LULA

Não, nosso agora quase ex-presidente não tem nenhuma unidade licenciada em seu nome. Mas ao longo dos seus dois mandatos, foram várias as que surgiram prestando uma justa "homenagem" ao barbudo...

domingo, 21 de novembro de 2010

BRASÍLIA TUBE

Cartão de visita:

> Brasília 1979 branca
> Motor 1600 Boxer injetado
> Rodas TSW 19"
> Pneus 225/35 19"
> Suspensão rebaixada
> Trilha sonora: Alice In Chains - Man In The Box

http://www.youtube.com/watch?v=oUJkFltwi28

sábado, 20 de novembro de 2010

BRASAS DO CLUBE

Hoje apresentamos a Brasília do amigo Wandercy, de Itu-SP. Comprada zero km pelos avós dele em 1980 e na familia desde então, se trata de um raro modelo 1300 com dupla carburação a álcool. Seu avô tinha grande carinho pelo carro, e mesmo depois de um problema de saúde que o afetou mentalmente, continuou demonstrando esse carinho, como relata Wandercy:
"Meu avó abria a garagem todos os dias, tirava a capa que cobria a Brasília, dava a partida e fumava seu cigarro. Depois que o cigarro acabava, ele desligava o motor, cobria o carro e fechava a garagem sem sair com ele. Nós colocávamos gasolina na partida a frio, álcool no tanque uma vez por mês de madrugada ou aos domingos, quando ela ia à feira caminhando três quarteirões. Então tinha que ser jogo rápido! Até completava o óleo, mas não conseguia uma forma de destravar os freios traseiros, remontar a alavanca de câmbio e fazer a troca de óleo antes dele voltar.  Para garantir que ele não conseguiria sair da garagem, removemos a alavanca de cambio e colocamos apenas a haste com uma arruela soldada por dentro, para que ela não soltasse e ele não engatasse marcha nenhuma. Os freios traseiros foram travados apertando-se a regulagem ao máximo, o que, com o tempo, fez com que as lonas acabassem colando nas panelas. A Brasilia ficou nessa rotina por aproximados 3 anos."

 
 

Depois do falecimento de seus avós e de "passar na frente" o Fusca de sua tia (dado pelo seu avô), reformando-o completamente, 2011 reserva a promessa de trazer a brasa novamente à vida. Não será tarefa fácil, devido aos problemas causados pela corrosão do álcool e outros em função do longo tempo parada. Torçamos então para que Wandercy alcance seu objetivo e que ano que vem tenhamos mais uma linda Brasília desfilando por aí. Boa sorte, camarada!

FOTO DO DIA

Tudo azul?

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

BRASÍLIA TUBE

Vídeo de apresentação da Brasília Kerb Snake, que ficou famosa através das revistas VolksWorld e Performance VW:

http://www.youtube.com/watch?v=_L7iUwinAeY

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

TOP 10: DERIVADOS DA BRASÍLIA

É certo apontar o Fusca como a origem de vários modelos VW a ar, uma verdadeira "comunidade" de veículos que fizeram história: Kombi, Karmann-Ghia, Variant, TL, VW 1600 "Zé do Caixão", SP2 e a própria Brasília. Isto tratando apenas de Brasil, não contando as versões militares, os Type 3 e outros modelos criados no exterior. Pois bem, mas o que dizer de modelos "derivados de um derivado"? Pois este é o caso dos dez veículos listados aqui que, por uso do chassi, de partes mecânicas ou de carroceria, podem ser definidos como os derivados da Brasília:

1 - VARIANT II
Apesar no nome Variant, trata-se na verdade de um "Brasilião", com mudanças na posição da ventoinha do motor, na suspensão, no entre-eixos, mas que ainda compartilha vários componentes da brasa, principalmente estéticos.

2 - PUMA GTS / GTC / GTI
Os Puminhas "pós-tubarão" surgiram a partir da substituição do chassis do Karmann-Ghia pelo da Brasília, mais largo, representando inclusive um ganho em estabilidade e, consequentemente, esportividade.

3 - MIURA SPORT
O primeiro Miura e seu perfil inspirado nos Lamborghini da época foi criado a partir do chassis da Brasília. Posteriormente vieram os modelos com motores VW MD e AP (dos Passat, Voyage, Santana, etc.) e chassis próprio.

4 - ENVEMO S90
A melhor réplica de Porsche 356 do mundo, elogiada até pela própria Porsche, surgiu sobre a base mecânica da Brasília.

5 - ADAMO GT2
A evolução dos primeiros Adamos ganhou de "brinde" o chassis da Brasília, a exemplo dos Puminhas.

6 - BIANCO S
Criação de Tony Bianco de maior sucesso, a versão de rua do bólido das pistas Fúria tem alma de Brasília.

7 - BIANCO TARPAN
Naturalmente a versão criada a partir do Bianco S seguiria a mesma receita vencedora.

8 - L'AUTOMOBILE VENTURA
A inspiração total é no SP2, mas por baixo "respira" uma brasa.

9 - MP LAFER
Uma fábrica de móveis resolve caprichar numa réplica do inglês MG TD. Resultado? Uma Brasília com uma "cara" completamente diferente. E que linda "cara", diga-se de passagem...

10 - STM 2000
Esta curiosa picape dos anos 80, que teve versões cabine simples, dupla e estendida, usava elementos de vários carros, como as lanternas traseiras de Gol BX, o para-choque dianteiro do Escort e, além do chassis, "roubava" também as portas da Brasília.