Nosso amigo Cláudio Brandão, depois de ver sua "Branquinha" nas "Brasas do Clube", nos enviou a história completa:
"Sempre fui apaixonado por carros antigos. Um belo dia estava à procura de um Corcel I e fui informado de uma Brasília (no momento, repudiei: "Ahh... Brasília?"). Fui lá depois de muita insistência de um amigo. Chegando ao local, me deparei com esta Brasília branca em uma pequena garagem, daquelas bem humildes, feitas de telhas de fibrocimento e latões. Ela estava coberta com cobertores e, de inicio, percebi apenas os parachoques, com protetores de época, as chamadas “bonecas”. Quando o antigo proprietário removeu os cobertores, foi amor à primeira vista. Estava lá ela, uma 78 que nunca havia sofrido uma reforma (apenas retoques). É verdade que o tempo já mostrava suas marcas, mas o carro era muito bem alinhado. Andei no carro e parecia estar em um veiculo zero km: não fazia um único barulho! Então levei para casa e comecei a pesquisar a vida do veiculo. Descobri que sou o terceiro dono da brasa. Ela possui manual, relógio original no painel e a ventilação forçada, com duas velocidades, funciona perfeitamente.
Algum tempo depois, um Corcel desgovernado bateu na lateral esquerda da Brasília (será que foi vingança?!? Não sei...) Mas a partir daí, levei a brasa para a reforma.
Minha namorada morria de vergonha do carro, odiava andar nela. Já chegou ao ponto de descer do carro um quilômetro antes de um evento social que nós fomos. Eu possuia uma S10 e insisti em ir de Brasilia. Hoje ela morre de vergonha da história e também é apaixonada pela "Branquinha".
Estou enviando as fotos de algumas etapas da reforma, que espero terminar até julho.
Abraços,
Claudio Brandão"
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